domingo, 30 de outubro de 2011

Meio Ambiente e Consciência Corporal




Sempre promovo atividades especiais, para iniciar ou fechar o trabalho com um determinado tema. Quando trabalhei a temática do 2º trimestre, que era Meio Ambiente, finalizamos as atividades com a confecção de um mural que falava sobre a reciclagem e tudo mais que envolve o tema. Além da Mostra de Talentos, que foi um evento de toda a escola, mas a minha turma especificamente, apresentou uma música coreográfada e as meninas um balé que também falava sobre o tema. Então resolvi postar algumas fotos.

domingo, 9 de outubro de 2011

Ensino Médio muda no RS a partir de 2012

A partir de 2012, os estudantes do 1º ano do ensino médio na rede pública do Rio Grande do Sul deixarão de ter a tradicional divisão das aulas em química, física, biologia, história, geografia, sociologia, filosofia, língua, língua estrangeira, educação física e matemática. No lugar entrarão projetos temáticos interdisciplinares que contemplem as mesmas quatro áreas de conhecimento cobradas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza e as respectivas tecnologias.
A proposta apresentada em setembro pela Secretaria Estadual de Educação gaúcha ainda passa por debate com a rede durante este mês, mas a mudança é certa. “Todas as 1.053 escolas vão mudar em 2012”, garante a assessora do ensino médio do Departamento Pedagógico, Vera Maria Ferreira. Este ano, o Conselho Nacional de Educação (CNE) votou uma nova diretriz para o ensino médio que segue linha similar, mas a proposta aguarda homologação do ministro da Educação, Fernando Haddad.
No Rio Grade do Sul, em vez das disciplinas, as escolas escolherão os projetos a partir de 10 eixos. O acompanhamento pedagógico, que deve permear todos os temas, e meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, comunicação e uso de mídias, investigação no campo das ciências da natureza; e educação econômica e áreas da produção.
“Não é que vai deixar de existir uma matéria, mas ela vai ser dada em um contexto”, afirma Vera. Segundo ela, algumas disciplinas continuarão tendo tempos específicos para conteúdos que não estiverem relacionados a nenhum projeto, mas algumas devem ter toda sua carga inserida em aulas interdisciplinares como língua inglesa, portuguesa, matemática e sociologia. “Acho muito difícil um tema destas áreas que não possa ser abordado com sucesso dentro de situações problema.”
De acordo com dados do último Censo Escolar, o Rio Grande do Sul tinha 161 mil alunos matriculados no 1º ano do ensino médio. O Estado enfrenta uma defasagem idade-série de 30% dos matriculados na etapa e um índice de abandono de 13%, principalmente no 1º ano, e de 21,7% de reprovação. “O novo modelo tem o desafio de manter o interesse destes jovens, diminuir estas perdas e ainda atrair de volta cerca de 84 mil adolescentes que estão fora das escolas”, diz o secretário de Educação, José Clóvis de Azevedo.
Tempo de aula e professores
A carga horária continuará sendo de 800 horas mínimas por ano e 2.400 no total. Há a intenção de aumentar em 600 horas o ensino médio todo, mas com atividades extra-classe e estágios. “Queremos que os projetos sejam baseados em situações reais. Não necessariamente vamos elaborá-los para que os alunos saibam lidar com as circunstâncias da vida, pode ser até o contrário, usar a experiência nas áreas de produção como ponto de partida para dialogar com o conhecimento”, diz Vera.
Segundo ela, o agrupamento de disciplinas não implica em mudanças para professores. Em projetos interdisciplinares, todos os envolvidos dividirão o trabalho e haverá um coordenador. “Em alguns momentos pode haver dois ou vários professores com uma turma, mas eles não terão uma carga maior de trabalho”, afirma a responsável.
O Estado promete abrir concurso para contratação de 10 mil docentes no final deste ano, mas a preocupação principal é com o aumento da carga horária fora da sala de aula, definida pelo Supremo Tribunal Federal como um terço da total. Atualmente, os professores têm 20% do horário remunerado para formação e preparo de aulas.

Rotina de sala de aula de mestres gaúchos é transformada em livro

Obra busca resgatar o prestígio do professor e valorizar seu cotidiano

A atividade diária dos mestres em sala de aula virou tema de livro. Diário de professor, organizado por Otavio Rojas. É uma coletânea com 62 histórias que relatam atividades diárias de docentes com destacada atuação em escolas gaúchas.

A obra traz histórias pitorescas e alegres. O objetivo dos relatos é resgatar o prestígio do professor e valorizar seu cotidiano por meio das dificuldades, anseios e virtudes.

— São professores que deixaram saudade. Tentei agrupar os textos sob o olhar do aluno — conta Rojas.

Dentre os colaboradores, há narrativas de profissionais que hoje estão no meio político, como o ex-governador do Estado, Germano Rigotto, e a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário.

O lançamento do livro ocorre nesta terça-feira, às 19h, no Centro Municipal de Cultura, localizado na Avenida Erico Veríssimo, 307, na Capital.
Fonte: ZERO HORA 09/10/2011